sexta-feira, 23 de julho de 2010

Desconstruir o paradigma é necessário!!!

Certa vez ouvi de um professor de metodologia (meu querido, Zager!), uma história interessante, que me permite utilizá-la para construir analogias sobre o universo da fisioterapia.
A história a seguir relata um episódio comum na prática clínica da fisioterapia (me refiro aos profissionais que fazem... tal exercício por que ouviu falar que é bom, ou então aos que dizem: “um alongamentozinho serve pra tudo”). Não me canso de comparar os fisioterapeutas mecanicistas e repetidores de idéias (sem critério!) com os macacos que se deixaram condicionar.

DESCONSTRUINDO O PARADIGMA
Um grupo de cientistas colocou 5 macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos macacos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros macacos enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos 5 macacos. A primeira coisa que o novo macaco fez foi subir na escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo macaco foi substituído e o mesmo fenômeno aconteceu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi substituído e novamente repetiu-se o fato. Um quarto foi trocado e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de 5 macacos que, mesmo nunca tendo tido a experiência de tomar uma ducha fria, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a alguns dos macacos porque razão batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza diriam: “não sei, as coisas sempre foram feitas assim por aqui”...
Moral da história: vez por outra, é bom perguntarmos porque insistimos em “bater”...
... Não deixe de se questionar de tempos em tempos porque está batendo e apanhando.
"A dificuldade não está nas novas idéias, mas escapar das velhas que se ramificam em todos os campos da nossa mente ''

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