segunda-feira, 12 de março de 2012

Os grandes mitos sobre Drenagem Linfática Manual (DLM)

Gostaria de compartilhar este vídeo que encontrei que fala sobre o que é correto e errado na hora de fazer a drenagem linfática. No vídeo o profissional usa uma linguagem simplificada, pois o programa que transmitiu é voltado para leigos no assunto. Mas ainda assim esclarece muitas dúvidas sobre a DLM.

Apesar de não ser fisioterapeuta, o Orlando Sanches (esteticista) soube explicar muito bem os mitos que cercam a drenagem linfática. Tem muito fisioterapeuta, massagista e esteticista por aí usando a drenagem linfática de forma indiscriminada. E o pior  realizando de forma errada a técnica.

sábado, 6 de agosto de 2011

Marchas Patológicas

Estudando um pouco encontrei umas figuras e vídeos interessantes que ilustram muito bem as alterações mais comuns na marcha de pacientes com patologias neurológicas. Resolvi compartilhar!

















quarta-feira, 27 de julho de 2011

Tendinite, tendinose ou tendinopatia?

Durante muito tempo o termo tendinite foi utilizado para descrever um tendão doloroso, mas essa terminologia traz a idéia de que todo episódio doloroso do tendão é necessariamente acompanhado de processo inflamatório. Porém  recentemente em estudos histológicos de tendões com microtraumas observou-se a ausência de células inflamatórias, permitindo a conclusão de que essa tipo de lesão seria melhor descrita pelo termo tendinose, mas como não se pode descartar a presença de processo inflamatório em alguns casos clínicos  foi sugerido o termo tendinopatia para designar desordens nos tendões.


Veja abaixo a classificação das tendinopatias de acordo com os achados histológicos:


Fatores de risco para desenvolvimento de  tendinopatias:


  • Alterações no alinhamento e na biomecânica
  • Instabilidade articular
  • Uso excessivo
  • Hidratação insuficiente
  • Treino inadequado de esportes ( ou mudanças bruscas no tipo e intensidade do treino)
  • Intervalo reduzido entre as atividades
  • Idade avançada
  • Pinçamento ósseo 
  • Uso de calçados e outros equipamentos inapropriados.
A tendinopatia ocorre quando um estrese é aplicado no tendão de forma repetitiva sem dar ao tendão o tempo necessário para que haja sua recuperação. Quando se sobrecarrega um tendão esse sofre microlesões nas fibras de tecido conjuntivo, pois a sua capacidade elástica é restrita, sendo inferior  ao das fibras musculares. Sendo assim o tendão precisa de um tempo de repouso maior se comparado ao tecido muscular,  sua recuperação é bastante lenta devido a vasoirrigação indireta.

No quadro abaixo as tendinopatias mais comuns em cada esporte e o mecanismo repetitivo responsável pelo surgimento:



Se não existe processo inflamatório em algumas tendinopatias...De onde vem a dor?
"A maioria dos estudos nas tendinopatias crônicas falhou em demonstrar infiltrados inflamatórios em tendões humanos biopsiados. A identificação de aumento na produção de glutamato e substância P, a presença de receptores NK-1 (substância P), a presença de nervos sensoriais SP e CGRP paralelos aos vasos propõem que a dor na tendinopatia seja decorrente de fenômenos neurogênicos e não inflamatórios." 

domingo, 24 de julho de 2011

Interpretação de exames por imagem

Após aprender os princípios básicos dos exames por imagem nada melhor do que a prática para conseguir aprender interpretar os exames.
O segredo está no treino!!!Por isso, hoje eu resolvi postar um link de um site excelente para quem quer aprender  interpretar RX, RM e TC. O site possuí imagens destes exames da diversas partes do corpo em várias incidências, com o nome de todas as estruturas que aparecem no exame.


Figuras do demostrativas de utilização e opções do site

O site está disponível em francês, mas oferece a opção de versão em outros idiomas como o português.

Além do exames citados acima no site você encontrará outros como mamografia, ultrassonografia e etc.. O site também oferece informações sobre patologias e sua detecção no exames, discussões sobre os riscos do procedimentos dos exames, descrição das técnicas mais utilizadas e um fórum onde você pode enviar dúvidas e sugestões para o site.

Espero que seja útil para quem pesquisa sobre o assunto.

click aqui para ter acesso.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

EPI - ELETRÓLISE PERCUTÂNEA INTRATISULAR


Para entender o texto abaixo é necessário ler o post anterior sobre tendinopatias.

O que é EPI?

EPI (Eletrólise Percutânea Intratisular) é uma técnica para tratamento de tendinopatias Bastante utilizada no meio desportivo, foi criada por um fisioterapeuta espanhol chamado José Manuel Sanchez, no ano 2000. 

O termo eletrolise significa literalmente : “ destruição do tecido por meio de eletricidade”.
Eletrolise: decomposição por eletricidade
Percutânea: pequena incisão através da pele
Intratisular: na parte interna dos tecidos

Em que situações é utilizada?

Trata-se de um método invasivo usada por fisioterapeutas no tratamento de lesões CRÔNICAS dos tecidos moles.
Ex: lesões do manguito rotador, tendinopatias, fibrose muscular, fasceíte plantar, epicondilite e lesões ligamentares.

Como é feita a aplicação?
Na EPI utiliza-se um aparelho que produz corrente galvânica de alta intensidade, essa corrente é transmitida ao tecido por meio de uma agulha acoplada ao aparelho.
A área e gravidade de lesão são visualizadas por meio de um ecógrafo e a partir de então, a agulha é introduzida diretamente na área da lesão. Portanto a EPI apresenta como vantagem a produção de uma resposta reparadora localizada, devido o contato direto da área lesionada com a corrente.

Como a EPI promove a reparação de lesões?
A corrente galvânica ao entrar em contato com o tecido fibrótico provoca uma reação química. Ocorre a dissociação das moléculas de água(H2O) e sal(Nacl),  formando assim ,moléculas de hidróxido de sódio (NaOH).  Este composto provoca a destruição do tecido.
O termo eletrólise significa “quebra”, “degradação”. Neste caso ocorre a destruição do tecido fibrótico por meio de fagocitação , favorecendo a formação de novo tecido por desencadear uma resposta inflamatória adequada para regeneração.

Como o tecido reage a essa agreção provocada pela corrente? 

Durante a aplicação da corrente galvânica ocorre a lesão das células locais o que faz com que mediadores químicos (histamina, bradicinina) sejam liberados. Esses mediadores desempenham um papel fundamental para orientar a formação da rede capilar no local da lesão (ocorre a neovascularização local). Os Neutrófilos são as primeiras células a chegarem ao local da lesão iatrogênica, envolvendo os resíduos causados pela destruição eletroquímica. Este processo de migração e fagocitose ocorre dentro de poucas horas do trauma e migração de células fagocíticas são facilitados pela liberação de substancias quimiotáxicas no local do dano, de modo a atuar como informantes da localização da lesão, onde a  neovascularização é necessária para promover o fornecimento de nutrientes e oxigênio. Um ou dois dias após a aplicação, é possível observar a presença de macrófagos, ajudando a garantir a continuidade do processo de fagocitose. Os macrófagos desempenham um papel fundamental na cicatrização de tecidos que não é só “engolir” (fagocitar), mas promove também a migração de fibroblastos, que por sua vez liberam fatores de crescimento e facilitam a síntese de colágeno.  ​​

Evidências?
Nas minhas pesquisas não encontrei muitos estudos sobre a EPI, até porque trata-se de uma terapia relativamente recente.
Alguns estudos foram realizados para investigar os efeitos da EPI em lesões dos tecidos moles. Pode-se observar que o uso desta técnica é mais   eficaz em patologias crônicas, do que em patologias agudas.
Quando esta está associada outros recursos como, por exemplo, treino excêntrico torna-se mais efetiva.
O uso  da EPI tem- se  mostrado grande vantajoso  em lesões tendíneas crônicas.
Geralmente essas lesões não respondem bem aos tratamentos convecionais devido a sua histopatologia perculiar (que  já foi explicada no post anterior sobre tendinopatias). Sendo assim, a EPI por atuar no tecido fibrótico produz resultados melhores e diminuí o tempo de recuperação, promove o retorno mais cedo a prática desportiva.
Estudos estão sendo realizados para investigar os efeitos dessa técnica em pacientes com pubalgia e outras patologias que acometem os atletas.




As figuras abaixo demonstram o efeito da EPI nos tecidos. (tendinopatia patelar de um ciclista)
Tendão patelar lesionado (Imagem obtida por meio de ultrassonografia)

Imagem comparativa (à esquerda a imagem do tendão lesionado e à direita o tendão sem lesão).
Imagem do tendão patelar após aplicação da EPI




terça-feira, 12 de abril de 2011

ENTENDA MAIS SOBRE O PÉ PRONADO E SUA REPERCUSSÃO BIOMECÂNICA EM OUTRAS ARTICULAÇÕES





O Vídeo acima descreve as principais alterações biomecânicas do pé pronado. É Muito Bom, encontrei fuçando no Youtube.
Quem tiver interesse em baixá-lo, clique AQUI

SIMULADOR DE ECG


O software Flash permite simular vários quadros de ritmos cardíacos fisiológicos e  patológicos. Além disso, oferece a definição simples e de fácil entendimento de cada um desses quadros.
Excelente para quem quer praticar a analise ou ensinar eletrocardiograma!

Para fazer o download CLICK AQUI E BAIXE AGORA.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PROVAS DE CONCURSOS

Este post é pra você que está se preparando para prestar concursos de fisioterapia. Encontrei na net um arquivo com 31 provas de concursos de fisioterapia e seus respectivos gabaritos.
click aqui e faça o download




GANHO DE FUNÇÃO NO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO POR MEIO DA TERAPIA DE CONTESÃO INDUZIDA



A TCI (terapia de contesão induzida), é conhecida também como Terapia por restrição ou terapia de movimento induzido por restrição. Em inglês Constraint-induced Movement Therapy.

Conheci a TCI através de uma propaganda de um curso que recebi por e-mail, e devo confessar que foi "amor à primeira vista". Comecei, a partir de então, ler um pouco mais sobre o assunto, mergulhei nas profundezas das bases de dados em busca de artigos. Encontrei muitooooooooo material bom (que é claro...Irei compartilhar com todos- CLICK AQUI PARA BAIXAR A COLETÂNEA DE ARTIGOS).

Até então eu conhecia algumas terapêuticas de tratamento em pacientes com hemiplegia, porém a TCI trouxe pra mim o que realmente era necessário na reabilitação desses pacientes... O GANHO FUNCIONAL SEM O USO DE ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS.



Uma das conseqüências da hemiplegia é a disfunção membro superior, que limita a realização de determinadas atividades. No período pós-lesão a dificuldade de movimentação e a falta de coordenção do membro superior “ruim” acaba gerando grande esforço e frustração durante as atividades, o que provoca o maior uso do membro sadio (desuso aprendido). Portanto o não uso do membro afetado não está apenas relacionado a danos estruturais, mas também a uma série de fatores comportamentais. Acredita-se que o desuso aprendido leva à perda de funções nas áreas corticais não lesas, causando atrofia nas estruturas cerebrais. Nesse contexto, a TCI (Terapia de contesão induzida) fundamenta-se na desprogramação do desuso motor por meio de reorganização cortical. 






A técnica


 A TCI é uma intervenção terapêutica amplamente utilizada nos Estados Unidos da América para o tratamento de pacientes com hemiplegia. O protocolo original da TCI consiste na contensão do membro superior não parético por 90% do dia durante o período de duas semanas (14 dias), associado ao treino de atividades motoras durante dez dias úteis por seis horas diárias.
Apesar desta terapêutica apresenta ótimos resultados, possuí baixa aderência por parte dos pacientes. Então para melhorar e facilitar a aplicação da técnica e aceitação  dos pacientes o protocolo original vem sendo modificado. As adaptações propostas na literatura visão permitir a diminuição do tempo total gasto na terapia.

 As intervenções na hemiplegia com o uso de TCI tem como objetivo auxiliar na neuroplastcidade do sistema nervoso central. Com a imobilização do lado não parético o paciente é forçado a utilizar o membro acometido em suas AVD’s (atividades da vida diária), reativando áreas do cérebro em que houve danos neuronais, nesses locais células adjacentes assumem as funções das células lesadas em reposta ao treino motor.

Avaliação do paciente

As pesquisas realizadas com TCI utilizam escalas que avaliam a função do membro superior. O uso dessas escalas é importantíssimo tanto no desenvolvimento de estudos como na prática clínica para se determinar os benefícios funcionais da técnica.

As escalas mais utilizadas são:

Motor Activit Log (MAL)
Teste de Função Motora de Wolf
Escala de Fugl- Meyer
Action Resarch Arm

Como é feito a imobilização da extremidade não afetada?

Geralmente a restrição do membro superior NÃO acometido é feita por meio de tala, luva especial e/ou tipóia.
O terapeuta deve orientar o individuo e sua família quanto ao uso da restrição (como ,por exemplo, higienizar de forma adequada e inspecionar a pele a fim de evitar lesões).

As orientações dependerão do protocolo a ser utilizado. No protocolo original, por exemplo, o paciente é orientado a utilizar a restrição durante todo o dia e retirar apenas em situações que comprometa sua segurança, no banho e para dormir.


Evidências?!

Estudos de excelente qualidade metodológica evidenciaram os efeitos benéficos da TCI. Observou-se na maioria das pesquisas que os indivíduos submetidos a protocolos variados de TCI apresentaram: Aumento na freqüência do uso do membro parético, melhora nas habilidades funcionais (velocidade e coordenação), mudanças anatômicas e funcionais em áreas coticais pós TCI observadas por meio de exames por imagem (aumento da perfusão local e expansão cortical).

Como a hemiplegia representa invalidez, elevado custo social e econômico, evidenciar os efeitos benéficos de novas terapêuticas faz-se necessário. Além disso, a maior parte das técnicas de reabilitação na hemiplegia envolve estratégias compensatórias para o ganho funcional sem incentivar o uso da extremidade acometida, maximizando assim o desuso aprendido.


Aspectos positivos do uso da TCI

Terapêutica bem evidenciada,
A TCI promove ganho funcional superior se comparado ao uso de outras técnicas neuroevolutivas em um mesmo período de tempo,
Há persistência dos ganhos funcionais meses/ano após a intervenção,
Baixo custo da terapêutica,
Transferência dos ganhos obtidos no tratamento para a rotina do paciente,
Resultados obtidos no período de 2 semanas equivale a anos de tratamento convencional,
Fácil acesso aos recursos necessários para desenvolver a técnica e todo o aparato de fácil confecção,



Aspectos negativos da TCI

Tempo prolongado de intervenção,
Pra muitos pacientes a terapêutica pode ser desconfortável, irritante e frustrante,
Baixa aceitação por parte dos pacientes, principalmente por crianças,
Alta intensidade diária do treino,



Estudos que estão sendo realizados sobre a técnica procuram responder a seguintes questões:

Qual o melhor protocolo a ser utilizado em cada perfil de paciente?
Quais as reais contra indicações?
Qual a melhor estratégia para aumentar a adesão do paceintes: diminuir o tempo de restrição? Diminuir o treino diário? Ou diminuir o tempo total da terapêutica?
Qual o efeito da TCI na força muscular? Na ADM? Sensibilidade? E tônus?
Qual o efeito da técnica à longo prazo (ex: 10 anos após)?
Qual o efeito de TCI associado a outros métodos (ex: Toxina botulínica)?


Assista alguns vídeos sobre o assunto:









domingo, 10 de abril de 2011

Academias ao ar livre: Expansão do conceito saúde!


Tem crescido o número de academias ao ar livre em nosso país, já são encontradas em mais de 800 cidades brasileiras. A implatanção dessas estruturas em parque, praias e praças tem como principal objetivo promover qualidade de vida e saúde associado aos momentos de lazer.

Apresentam grande vantagem, pois vem combatendo o sendentarismo.  São um verdadeiro atrativo a pratica de atividades lembrando os parquinhos e playground das crianças. Os equipamentos são semelhantes aos encontrados nas academias convencionais, permitem a realização de exercícios que utilizam grandes amplitudes de movimento e oferecem pouca resistência. Geralmente os aparelhos veem acompanhados de um painel explicativo onde se obtem informações sobre a função de cada aparelho.
Essas cademias permitem que qualquer individuo usufrua dos equipamentos sem custo e a qualquer hora do dia. É uma alternativa para os que não podem pagar ou que não gostam de frenquentar as academias comuns. Porém, em sua grande maioria, as academias ao ar livre apresentam como desvantagem a FALTA (digo: AUSÊNCIA) de profissionais para orientar as práticas dos exercícios. Essa é a grande POLÊMICA que cerca o assunto.
É fato!!! Há a necessidade de profissionais capacitados para essa nova realidade. Pois o uso incorreto da aparelhagem pode provocar lesões, desvios posturais e comprometer a qualidade e resultados do exercício.
 No Rio de Janeiro foi criada uma estratégia interessante. Está sendo instalado este tipo de academia junto à unidade básica de saúde. Nestes locais a população tem a oportunidade de se exercitar com orientação dos profissionais da equipe de saúde da família. O acompanhamento é feito inicialmente por educadores físicos e enfermeiros, que orientam quanto a prática correta, fazem a avaliação do individuo, determinam o nível de aptidão física, realizam a seleção de exercícios a serem realizados de acordo com a particularidades de cada usuário. Além disso, oferecem acompanhamento dos níveis de glicemia, pressão arterial e freqüência cardíaca. "Tiro o chapéu" pra iniciativa do Rio.

Mas uma salva de palmas calorosa vai pra algumas prefeituras, que têm investido ainda mais na saúde da população, estão contratando fisioterapeutas para trabalhar nestes locais junto a equipe de saúde.  Então é mais uma porta que se abre para o fisioterapeuta atuar na promoção e prevenção. Que esta oportunidade seja bem aproveitada e que os fisioterapeutas se preparem para essa nova demanda.

COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO PACIENTE COM LESÃO MEDULAR

Hoje apresentei um seminário sobre complicações pulmonares no paciente tetraplégico, então resolvi compartilhar um pouco do material que encontrei falando sobre o assunto.


Nos pacientes que apresentam lesões cervicais altas e/ou torácicas altas por paralisia da da musculatura acessória da respiração pode ocorrer IRR (Insuficiência Respiratória Restritiva), sendo necessário muitas vezes o uso de pressões positivas na fase aguda. Nos pacientes que apresentam lesões acima de C4 ocorre a paralisação do diafragma necessitando assim de assistência ventilatória constante.Com objetivo de evitar-se complicações respiratórias pode-se, quando possível, realizar drenagem postural e a tapotagem para favorecer a eliminação das secreções.

A execução de exercícios respiratórios visando aumentar a incursão diafragmática e fortalecer a musculatura respiratória é benéfica. Associar estas medidas manutenção de um bom estado geral, eutrofia e boa hidratação tem o intuito de prevenir a ocorrência de infecções que são de alta morbidade para estes pacientes, garantindo melhor qualidade de vida e maior sobrevida já que as causas respiratórias estão entre as primeiras causas de óbitos tanto na fase aguda quanto nas fases subseqüentes.

As infecções se dão principalmente pela ausência da ação da musculatura abdominal, como os musc. abominais são os mais importantes na expiração a paralisação dos mesmos resulta num prejuízo na expiração forçada, o que pode levar ao acumulo de secreções aumentando os risco de infeccções, e podendo causar microatelectasias, colapso segmentar, lobar ou pulmonar total.

Quanto mais alta a lesão medular, maior é o comprometimento da musculatura  respiratória, levando a uma proporcional diminuição dos volumes e capacidades pulmonares, em geral a um quadro restritivo. O trabalho de reequilibrio da biomecânica respiratória, priorizando alongamento e fortalecimento da musculatura principal e acessória, assim como a higiene brônquica( drenagem postural, aspiração, vibrocompressão) faz parte do trabalho da fisioterapia repiratória.

Tabela 1- Efeitos neuromusculares sobre a respiração de acordo com o nível da lesão medular

Nível da lesão
Déficit ou perda da inervação muscular
Planos limitados da respiração
Efeitos físicos



Paraplegia (T1-T5)
Abdominal
Intercostal
Eretores da coluna
Discreta diminuição da expansão anterior e lateral
Diminuição da expansibilidade torácica
Diminuição da CV
Diminuição da capacidade de gerar pressão intratorácica
Diminuição da eficácia da tosse
Possível padrão respiratório paradoxal



Tetraplegia (C5-C8)
Músculos abaixo do peitoral
Serratil anterior
escalenos
Diminuição da expansão anterior e lateral
Discreta diminuição da expanção posterior
Diminuição da expansibilidade torácica
Diminuição da CV
Diminuição da eficácia da tosse
Diminuição da VEF1
Respiração paradoxal na fase aguda ou fase posterior



Tetraplegia (C4)
Músculos abaixo do diafragma e o próprio diafragma
Discreta diminuição da expansão anterior e lateral
Diminuição da expanção posterior
Limitação nos 3 planos da ventilação
Discreta  diminuição no VC
Eventual necessidade de ventilação mecânica


Tetraplegia (C1-C3)
Músculos abaixo do ECM e trapézio
Todos os planos severamente limitados incluse o superior

Diminuição no VC
Eventual necessidade de ventilação mecânica em tempo integral

Atenção! O texto acima foi retirado do livro:

Fisioterapia: aspectos clínicos e práticos da reabilitação.2ªed, São Paulo: Artes médicas,2010.

Muito bom este livro, vale a pena ter!

EDIÇÕES ANTERIORES DA REVISTA FISIOTERAPIA BRASIL




Consegui  um arquivo com as 36 edições completas da revista Fisioterapia Brasil referentes aos anos de 2000 à 2006. Então resolvi compartilhar com todos.
Click aqui para fazer download

No site da revista pode ser acessado separadamente aos artigos publicados a partir de 2007.
SITE DA REVISTA

terça-feira, 5 de abril de 2011

ENVELHECIMENTO NEURAL


O envelhecimento provoca no sistema nervoso alterações histológicas, bioquímicas e morfofuncionais. Grande parte dessas alterações estão presentes tanto no envelhecimento normal (senescência) quanto no envelhecimento patológico (senilidade) ; tornando assim muitas vezes difícil determinar a diferença entre as duas formas.
Portanto, procurei expor nesta postagem as principais alterações “normais” que ocorrem no sistema nervoso com o avançar da idade.
Com o envelhecimento o volume cerebral sofre diminuição de aproximadamente 2% por década a partir dos 50 anos de vida, porém é por volta dos 70 a 80 anos que ocorre a perda mais significativa de volume. O Encéfalo pode diminuir até 200 cm³, essa perda é significativamente maior em mulheres, acredita-se que essa diferença entre os sexos seja explicada pelos baixos níveis de estrógeno após a menopausa o que provoca na mulher uma redução mais acentuada da massa encefálica. Estudos têm demonstrado que os níveis de estrógeno estão diretamente relacionados com a neuroproteção.


Como conseqüência da diminuição da massa cerebral ocorre a dilatação dos ventrículos, observada de forma bilateral. Sendo que o volume médio do ventrículo de individuo entre 18 e 40 anos é de 16 mL, passa para 56 ml acima de 61 anos. Além disso, ocorre o aumento do espaço subdural e subaracnóideo. Ocorre aumento do volume do líquido cefalorraquidiano (LCR), as meninges também sofrem alterações, principalmente a aracnóide que fica mais espessa a partir dos 60 anos.
O cérebro idoso apresenta giros mais finos, separados por sulcos mais abertos e profundos o que resulta em áreas corticais menores com o avançar da idade. Os lobos frontais e temporais apresentam uma redução do volume ainda mais acentuada se comparado a outras áreas. A atrofia do complexo amídala-hipocampo está relacionada com a diminuição da capacidade de aprendizado e memória.
Veja a tabela abaixo com as principais alterações anatômicas do SNC decorrentes do envelhecimento. (retirada de CARDOSO,2007.)



Até a década de 50 e 60 acreditava-se que a diminuição do cérebro era causada exclusivamente pela morte celular, porém hoje sabe-se que a perda não é maciça, sendo que em muitos locais o que ocorre é a diminuição do tamanho dos neurônios.
    • A morte celular ocorre principalmente no córtex pré-frontal, hipocampo,tálamo e medula espinhal. Nessas regiões é observado o aumento do número de células responsáveis pela “limpeza” do SNC (astrocitos e microglia), provavelmente essas células realizam nesses locais a fagocitação de restos celulares. 


    • As alterações por redução de tamanho da células nervosas ocorrem na substancia branca, corpo caloso e tronco cerebral. A hipotrofia neuronal é caracterizada por modificações na estrutura dos neurônios e na sua capacidade de transmissão de sinais.


      A morte dos neurônios é compensada  pelo aumento da arvore dendritica, ou seja, o aumento das ramificações de neurônios adjacentes às áreas “mortas”. Esse mecanismo é conhecido como plasticidade neuronal e tem como função contrabalancear a degeneração neuronal, criando novas sinapses. Porém ocorre um declínio da capacidade de plasticidade neuronal  a partir da sétima década de vida.
      A condução neural é afetada tanto pela redução neuronal quanto pela diminuição do conteúdo de mieleina. A velocidade de condução no idoso é 10 a 15% mais lenta se comparada a um individuo de meia idade. Outro fator que contribuí significativamente na transmissão de impulsos elétricos é a redução na síntese protéica que afeta a função de neurotransmissores e receptores de membrana. Ocorre a diminuição na produção e liberação de neurotransmissores, bem como reduções de mensageiros secundários e de enzimas envolvidas nas cascatas de transduções de sinais.
      A tabela abaixo mostra as alterações de alguns neurotransmissores no processo de envelhecimento.  (retirada de CARDOSO,2007.)




      Referências


      COHEN, H. Neurociências para fisioterapeutas. Ed Manole, São Paulo, 2001.
      http://www.idosofisioabdala.com/86101/86143.html
      http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/12107
      http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/004023.htm
      http://www.efdeportes.com/efd15/exercic.htm
      CARDOSO, A. S.; JAPIASSÚ, A. T.; CARDOSO, L. S.; LEVANDOSKI, G.O processo de envelhecimento do sistema nervoso e possíveis influências da atividade FÍSICA. Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, Ponta Grossa, 13 (3/4): 29-44, set./dez. 2007.

      segunda-feira, 4 de abril de 2011

      FISIOPATOLOGIA DA HIDROCEFALIA


      Como o objetivo do principal do blog é compartilhar, resolvi postar alguns vídeos legais que encontro no YouTube .
      Devo confessar que sou uma eterna apaixonada pelo processo ensino apredizagem e  que quando eu encontro recursos  facilitadores deste, ficou fascinada.
      Então através dos próximos post's irei promover a forma clara e simples de se adquirir informação e conhecimento através de recursos audiovisuais.
      veja como no vídeo fica  facim...facim... compreender os mecanismos que levam ao aparecimento da hridocefalia.



      Espero que gostem!!!
      ahh... prometo postar o mais rápido possivel sobre a atuação do fisio nas alterações funcionais provocadas pela hidrocefalia.

      domingo, 27 de março de 2011

      PUBALGIA

      1Os ramos púbicos são locais de inserção de vários músculos que compõem o abdômen e o membro inferior, formando assim uma espécie de encruzilhada muscular suscetível a tração em diferenças intensidades e direções, o que causa nessa região em situações normais pequenos deslocamentos, quando os músculos abdominais são recrutados ocorre um deslocamento do ramo no sentido superior e quando os musc. Adutores são solicitados ocorre um deslocamento inferior do ramo.

      Esse deslocamento é muito pequeno e se reproduz no apoio unipodal durante a marcha(DIAZ,2000). Na marcha o ramo do púbis do mesmo lado do membro que está em contato com o solo é mantido em posição neutra, já o ramo púbico da perna que está em balanço acaba sendo tracionado para baixo pelo peso do membro.(fig.1)
      Os movimentos acima descritos são fisiológicos, porém durante atividades como na corrida esses os movimentos exacerbados e repetitivos podem levar ao trauma da região púbica.
      O que é a pubalgia?

      O nome pubalgia traduz uma condição dolorosa na região da sínfise púbica.
      Termos como pubeíte, sinfisite púbica, osteopatia dinâmica do púbis podem ser encontrados na literatura como sinônimo dessa patologia.

      De acordo com Monteiro(2007)  o termo pubalgia resulta em algo impreciso na hora de definir qual o tipo de patologia  da articulação púbica que queremos nos referir. Os sufixos “algia” e “ite” comumente usados para denominar a patologia dão idéia de uma afecção dolorosa e inflamatória, mas não permite especificar a possível causa da doença.

      Por isso, pubalgia trata-se de um termo muito abrangente e genérico, podendo ser confundida com outras patologias que causam a inflamação do púbis ou dor na região inguinal. Então para determinar a inflamação púbica de origem traumática, ou causada por desequilíbrio muscular no esporte prefere-se utilizar o termo pubalgia atlética.

      A pubalgia deve ser diferenciada de outras patologias como hérnia inguinal, prostatite, causas iatrogênicas secundárias a procedimentos pélvicos, separação da sínfise púbica causada pelo parto,infecções,doenças sexualmente transmissíveis; doenças do trato genitourinário; doenças reumáticas; patologias da parede abdominal e tendinite do músculo adutor da coxa. 

      Mecanismo da lesão e fatores de risco

      O mecanismo de lesão na maioria das vezes envolve esforço repetitivo que provoca um stress em cisalhamento entre os ossos púbicos.

      Principalmente no futebol, o mecanismo de lesão mais comum é a associação de hiperextensão repetitiva do tronco associada a hiperabdução do quadril.

      O mecanismo do trauma seria uma hiperextensão abdominal ou uma hiperabdução da coxa, sendo a sínfise púbica o eixo central do movimento. Nesse caso, os músculos adutores tendem a abrir a sínfise na hiperabdução, assim como os músculos oblíquos e o reto abdominal tendem a tracionar proximalmente na hiperextensão do tronco (GOMES,1997).

      A lesão pode também envolver gestos como em mudanças rápidas de direção,aterrissagem no solo, chute, movimentos repetitivos da corrida e ciclismo.

      O desequilíbrio muscular tem forte relação com a patologia. Os vetores de força dos músculos abdominais e adutores são diferentes em direção e em caso de desequilíbrios tornam-se ainda diferentes em termos de força. Sendo assim enquanto o abdominais traciona o púbis para cima os adutores puxam para baixo.

      Vercesi, 2001 dividiu os fatores de risco para pubalgia em constitucionias (desequilíbrios musculares; coxa valga; assimetria dos membros inferiores, hiperlordose) e desportivos (overuse; hiper ou hipomobilidade; déficit de alongamento; trabalho com material inadequado).
      Na tabela abaixo estão descritos os principais fatores de risco que contribuem para desenvolvemento da pubalgia.

      Em um estudo publicado por Gonzalez em 2002, centrado na determinação da influência dos fatores de risco associados a prática esportiva, foram analisados fatores extrínsecos(qualidade do terreno, excesso de treino, programação errônea do treino e prática de certos movimentos perigosos) em 3 subgrupos de indivíduos:

      -Grupo I
      Constituído por indivíduos que treinavam com regularidade, realizando fortalecimento da musc. Abdominal e alongamento da musc. Adutora do quadril.
      -Grupo II
      Constituído por Indivíduos que treinavam com regularidade, com preparação deficiente, baseada em fortalecimento muscular sem controle.
      -Grupo III
      Indivíduos que não treinam com regularidade (uma ou nenhuma vez por semana).

      Os resultados demonstraram que o grupo II apresenta uma incidência da patologia muito superior, sendo que o grupo III apresenta menor risco de desenvolver uma pubalgia.

      O estudo conclui que existe uma forte relação entre os casos diagnosticados e o meses de competição esportiva, e demonstra como o excesso de treinamento e o condicionamento incorreto são os elementos desencadeantes da patologia, mas que a realização de exercícios preventivos (alongamento dos adutores, fortalecimentos de abdominais e isquiotibiais) reduz significativamente a possibilidade de desenvolver uma pubalgia.

      Incidência

      Apresenta-se em maior freqüência nos esportes que envolvem contato direto e movimentos repetitivos do membro inferior.

      Tipos

      De acordo com a causa da lesão a pubalgia pode ser dividida em traumática e crônica.

      A publagia traumática acontece por lesão direta na sínfise púbica. Ou quando, por exemplo,o atleta caí sobre os pés, esse movimento pode causar força de reação de solo desigual fazendo com que um ramo do púbis se eleve. Ou quando um jogador ao realizar um chute for bloqueado pelo adversário.
       fig.2- A primeira imagem demonstra lesões provocadas por bloqueio pelo adversário e segunda imagem representa um trauma direto na região púbica. Esses eventos provocam stress na região púbica.
      Fig.3- A seta indica as forças reacionais do contato de apenas uma perna com o solo durante a aterrissagem, o que provoca elevação do ramo púbico.

      A publagia crônica é causada causada por uso excessivo da musculatura que se insere na região púbica (abdominais e adutores do quadril), os movimentos repetitivos associados a possíveis desequilíbrios musculares são os principais desencadeantes desse tipo de pubalgia.

      Sintomatologia

      Na pubalgia geralmente ocorre dor ou sensação de ardor na região púbica, podendo irradiar para os adutores, abdômen e região lombar. Pode ocorrer diminuição na amplitude de movimento do quadril e espasmo da musculatura adutora. No futebol gestos como o passe lateral, tiro de meta, dribles e parada de bola podem reproduzir a dor.

      A dor pode piorar ao Caminhar, subir escadas, apoio unipodal,ao levantar-se de sentado para em pé,ao abaixar, mudança súbita de direção durante a marcha, caminhar em terreno desigual podem piorar a dor.
      O paciente apresenta uma deambulação típica caracterizada por base alargada (marcha anserina).

      É possível classificar os pacientes dentro de 4 estágios evolutivos da doença:

      Estagio I -Caracterizado pelo aparecimento da dor depois de um jogo;

      Estágio II- Nesse estágio da patologia a dor aparece durante o jogo;

      Estagio III - A dor aparece ao se começar a atividade física;

      Estágio IV- A dor se desencadeia em repouso e os mínimos movimentos

      Diagnóstico
      O diagnóstico o feito por meio da avaliação biomecânica criteriosa, o terapeuta deve estar astuto para identificar fatores de risco na prática esportiva e para avaliar gestos incorretos. O exame inclue a palpação da região púbica (que geralmente é dolorosa), testes de força muscular e comprimento dos adutores, abdominais e Isquitibiais para identificar possíveis desequilíbrios e encurtamentos, avaliação estática (verificar alinhamento da espinhas ilíacas, curvatura da região lombar, teste de comprimento do MMII, etc) e avaliação da mobilidade da região pélvica. Os testes especiais como teste do Flamingo e a manobra de Grava podem ser utilizados para fechar o diagnóstico.

      Manobra de Grava- é uma manobra especifica para identificar a inflamação da região púbica, criada em 1997 pelo médico Joaquim Grava, ortopedista e especialista em Medicina Esportiva, ele trabalhou na Seleção Brasileira de Futebol e no Sport Club Corinthians Paulista.
      Fig.4- Drº Grava, médico criador da manobra Grava bastante utilizada para diagnóstico da pubalgia.

      Segundo Cohen e Abdalla apud Oliveira (2002) a manobra é realizada com o paciente em decúbito dorsal, onde realiza-se a flexão, abdução e rotação lateral do quadril apoiando o tornozelo ao nível do joelho contralateral, sendo que uma mão do examinador posiciona-se na asa do ilíaco oposto e a outra no joelho que está sendo examinado, forçando a abdução. A manobra é positiva quando o paciente refere dor intensa nos adutores.(fig.5)

      Fig.5- Demonstração da manobra Grava.

      Solicita-se exames complementares para auxiliar no diagnóstico como tomografia computadorizada e rx. Porém nos estágios iniciais da doença na maioria das vezes não há manifestações radiológicas. Na radiografia convencional pode ser encontrada tardiamente esclerose da superfície articular, erosão que aparece caracteristicamente de forma bilateral e desnivelamento entre os ossos púbicos.

      Exames como Espermocultura, exames de  Urina e Cintilografia óssea pode ser solicitados para descarta a presença de patologias como infecção urinaria, prostatite e osteonecrose.


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